segunda-feira, 25 de junho de 2012

II SALÃO NORDESTE DE ARTE POPULAR CHICO SANTEIRO



Caicó será muito bem representado no II SALÃO NORDESTE DE ARTE POPULAR CHICO SANTEIRO.


 O presente edital de concurso público está em conformidade com as finalidades estabelecidas pela SECULT/FJA, em especial para:
a. Formular e supervisionar a execução da política estadual de cultura, em estreita articulação com os órgãos e entidades a ela vinculados, atendendo às demandas do governo e às aspirações da sociedade;
b. Incentivar a criação artística em todas as suas formas de expressão, a pesquisa de novas linguagens, a formação e o aprimoramento de eventos e programas culturais executados pela sociedade civil organizada.
O Edital tem o objetivo de selecionar 30 (trinta) obras, visando incentivar, reconhecer e divulgar os artistas visuais nordestinos, além de promover, inclusive, o intercâmbio dos artistas participantes e suas obras.


Caicó será representado pela peça O Vaqueiro de Ronaldo Batista (Magão). Uma criação em papel e papelão que revela uma sensibilidade que parece se expressa também na raiva, na intolerância, na angústia, na loucura e principalmente na violência, mais ao mesmo tempo parece manifesta alegria satisfação e contentamento ou ainda cansaço da labuta.



A obra de Magão nos leva de volta a um tempo em que a nossa região ainda não fora invadida pelos plásticos, eletro-eletrônicos vindos do Paraguai, nem pelas quinquilharias importadas da China. Nos leva ao artista popular com o seu trabalho manual, de utilidade na vida diária, como potes, quartinhas, panelas, colchões de palha de arroz, arreios e cordas.



O que era útil perdeu a função. Para que fabricar caixotes de madeira e casuá para transporte de rapadura, se não existem mais engenhos nem consumo de rapadura como antigamente? Sentar num tamborete de madeira, o mesmo que faz senta o seu vaqueiro e olhar para esse personagem criado por Magão é colocar um olhar em uma cultura ainda muito presente no nosso Seridó.

A vida no meio rural e meio urbana de Caicó se faz representada em cada marca deste papel e papelão moldado pelas mãos deste Caicoense.
Contemporânea, incorporando o lixo urbano, isso que hoje chamam de reciclagem. Performática, cria a cena, o ambiente e fala para todo homem do sertão.


Fonte http://maguilatorquato40.blogspot.com.br/

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